sábado, 28 de setembro de 2013

PROCESSAMENTO TEXTUAL

CONHECIMENTO ENCICLOPÉDICO E O PROCESSAMENTO TEXTUAL
NO POEMA TODAS AS VIDAS DE CORA CORALINA [1]
Maria das Graças Filadelfo de Oliveira
[2]
“Alguém deve rever, escrever e assinar os autos do Passado antes que o Tempo passe tudo a raso. É o que procuro fazer para a geração nova, sempre atenta e enlevada nas estórias, lendas, tradições, sociologia e folclore de nossa terra. Para a gente moça, pois, escrevi este livro de estórias. Sei que serei lida e entendida.”
(Cora Coralina) [3]
 
 
Este artigo tem como objetivo central apresentar uma análise destacando como o conhecimento enciclopédico ou de mundo é mobilizado no processamento textual na poesia de Cora Coralina. O propósito principal da pesquisa consiste em ressaltar a importância desse sistema de conhecimento, não como uma espécie de depósito de informação do qual os falantes lançam mão no momento do processo discursivo, mas como um mecanismo estratégico importante para a construção de sentido do texto. O estudo tem como referencial teórico Koch (2003/2004), Barthes (2004), entre outros autores.
Palavras-chave: Conhecimento de mundo, processamento textual e sentido.
1. Introdução
O processo da escrita mobiliza várias estratégias para que uma idéia ganhe sentido em forma de texto. Nesse mecanismo, o conhecimento enciclopédico ou de mundo enriquece o processamento textual. As experiências acumuladas ao longo do tempo constituem amplo conhecimento de mundo, independente do nível de escolaridade dos falantes. Essas experiências, socioculturalmente adquiridas, encontram-se armazenadas na memória de cada indivíduo e são ativadas no processamento discursivo.
Os poemas de Cora Coralina (1889/1985) são um exemplo importante para discutir essas estratégias. O despojamento dos versos da poetisa casa de forma perfeita com a simplicidade do ambiente onde viveu e apresenta a grandiosidade de alguém que escreveu como se tivesse freqüentado bancos universitários ou, talvez, ambientes de luxo.

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

AMPLIAÇÃO DO CONHECIMENTO PARA LER E ESCREVER


Exemplos de materiais variados de leitura a serem disponibilizados aos alunos nas
salas de aula:
livros diversificados (com e sem palavras, de prosa, de poesia);
revistas;
gibis;
suplementos infantis de jornais;
cartelas com nomes dos alunos;
letras móveis;
jogos com letras e palavras;
produções das próprias crianças, com desenhos e escritas;
dicionários.
Outros. Quais?
2.2.
O professor lê histórias para as crianças pelo menos uma vez por dia?
Exemplos de atividades realizadas a partir de textos lidos pelo professor:
comentar as histórias lidas;
escrever as histórias lidas;
recontar as histórias lidas;
inventar novas histórias a partir das histórias lidas;
ler mais de uma vez a mesma história;
fazer relações com outros textos conhecidos.
Outros. Quais?

domingo, 15 de setembro de 2013

ORGANIZAÇÃO CURRICULAR NO ENSINO FUNDAMENTAL 0001

A importancia do Livro

AJUDAR DOS PAIS COM CONCIÊNCIA !!!!

Em geral, os pais ficam apreensivos com esse momento. Alguns temem que o filho não consiga acompanhar a turma da escola e acabe ficando para trás ou se preocupam com o ritmo de desenvolvimento, julgando-o lento. Outros comparam o próprio histórico escolar com o da criança e acreditam que ela tem de repetir os passos do pai ou da mãe, principalmente os acertos e os avanços, claro.

Há ainda os que resolvem se antecipar aos professores e resolvem acelerar o processo, alfabetizando a criança em casa, a seu modo: seja como aprendeu no passado, seja da maneira como foi ensinado ao filho do vizinho ou a um sobrinho. Embora isso tudo seja feito com as melhores intenções, não é coisa muito bem vista por profissionais de educação.


Lição de casa: ajuda dos pais precisa ter limites

Para fixar o que foi aprendido na escola, desafiar a criança a encontrar solução para algo que ainda não aprendeu ou avaliar como ela lida com determinado tema visto em sala horas depois, quando está sozinha, os professores encaminham atividades para serem feitas em casa.

"É bastante comum que os pais sejam orientados sobre como proceder", afirma Márcia. Se a escola do seu filho não faz isso, agende uma reunião com o professor dele, o coordenador pedagógico ou o diretor e peça para conversar a respeito. É importante não só saber o que eles esperam de você, mas também as expectativas em relação à criança.

Em linhas gerais, para colaborar com o momento da tarefa, escolha um local organizado, silencioso e confortável para a criança estudar.

Se ela pedir auxílio para resolver algum item, procure ajudá-la somente lendo o enunciado. "Ao passar uma tarefa para casa, o educador tem objetivos claros e, se os pais resolvem o exercício para não deixar que o filho vá à escola no dia seguinte com o dever em branco, estão mascarando, ainda que sem querer, o que a criança sabe e o que ela ainda não aprendeu", diz Márcia.
"Pais e professores devem trabalhar em parceria para que a criança aprenda e se desenvolva. A colaboração da família é sempre bem-vinda, desde que esteja em sintonia com o trabalho realizado em sala de aula. É importante que os pais compreendam que a escola é o organismo capacitado para ensinar, que está preparado para fazer as intervenções adequadas, e que o processo de aprendizagem que envolve a leitura e a escrita se dá aos poucos", diz Márcia Ferreira, professora do primeiro ano e de apoio da coordenação da Escola Viva, em São Paulo.


EDUCAÇÃO INFANTIL



As escolas brasileiras passaram por mudanças desde que a lei 11.274 foi aprovada em 2006. A nova lei ampliou o Ensino Fundamental para nove anos e deu até o final de 2011 para as escolas se adaptarem. O último passo já foi dado: a partir do ano que vem, só vão ingressar no primeiro ano do Fundamental os alunos com seis anos completos até 31 de março de 2012. A medida gerou uma corrida de pais dispostos a ir à Justiça para garantir que seus filhos entrem no Ensino Fundamental antes do estabelecido. Mas é bom para a criança estar adiantada?
Pular um dos anos da Educação Infantil não é incomum. Foi o que aconteceu, por exemplo, com a filha da professora universitária Michele Cunha Franco, de 43 anos. Quando Sofia cursava o que antes era conhecido como Jardim, nível anterior ao Pré, os professores perceberam que ela terminava as atividades muito antes das outras crianças. Receosos de que ela perdesse o interesse pela escola, já que não passava por desafios, sugeriram à mãe adiantar a filha. “A Sofia era mais madura: entre três e quatro anos ela não queria brincar de boneca e vivia me pedindo para ensiná-la a ler”, conta a mãe, que atendeu ao pedido. 
Com brincadeiras improvisadas, Michele acabou iniciando a alfabetização da filha, que aos cinco anos já sabia ler e escrever. Na escola, avaliaram que Sofia não poderia ficar em uma sala de sua própria faixa etária, já que acabaria achando a escola um tédio. 
                                             
                                          Alfabetização e adaptação

O processo de alfabetização costuma começar entre os seis e sete anos e pode acontecer mais rapidamente para algumas crianças do que para outras, mas de acordo com a orientadora pedagógica e educacional  e do 
aprendizado mais rápido não deve ser motivo para os pais verem em seu filho um pequeno gênio. 
O adiantamento depende de uma mistura de capacidades – de leitura, escrita e habilidades matemáticas – que devem ser analisadas a fundo. “As expectativas exageradas da família em relação à alfabetização não é legal. As escolas precisam saber fazer uma avaliação correta neste momento, até mesmo do desenvolvimento corporal da criança, das capacidades sociais e cognitivas”, diz. Para ela, o ideal é realmente respeitar a idade.



ENSINAR DE A LER E A COMPRENDER


Assistimos nos últimos tempos a uma preocupação constante no combate ao insucesso escolar e pode mesmo referir-se que as elevadas taxas de insucesso trazidas a público, poderão ter, segundo alguns dados, subjacente uma má preparação no âmbito da Língua Materna mais concretamente no domínio da leitura, pois dificilmente um aluno que não aprendeu a ler vai conseguir ler para aprender. Embora ler seja a base de quase todas as actividades que se realizam na escola e a leitura seja um acto que implica compreensão, a maioria das pesquisas sobre as actividades de leitura na escola demonstram que nelas não se ensina a entender textos.

Os estudos levados a cabo nesta área têm evoluído substancialmente, e a maioria, para além, de considerar a leitura como: i) um processo complexo e interactivo onde interagem três importantes variáveis: o aluno - com diferentes estruturas cognitivas e afectivas; o contexto - psicológico, social e físico; e ainda os diferentes tipos de texto (forma e conteúdo); ii) considera, também, a leitura como um processo construtivo e dinâmico que só ganha sentido com a compreensão. Como tal a presente comunicação tenta chamar à atenção para o problema e dar assim o seu contributo  nesta  temática.

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Situacionalidade

Situacionalidade - Linguística Textual

Informatividade



           Entende-se por informatividade, as propriedades que dizem respeito ao grau de novidade, de imprevisibilidade que a compreensão de um texto comporta. A informatividade do texto se dá através da veiculação de textos escritos ou visuais, como anúncios, artigos, entre outros.
Sendo que o grau de informatividade de um texto é medido de acordo com o conhecimento de mundo das pessoas a que ele se destina. Nesse sentido, podemos dizer que um texto possui um alto grau de informatividade quando a compreensão mais ampla desse texto depende do repertório cultural do leitor.
Em conseqüência da imprevisibilidade, o autor consegue prender o leitor chamando mais sua atenção.
O grau de informatividade pode ser avaliado de acordo com a proporção de conteúdo e da forma que ele se apresenta.
Conclui-se que, quanto mais imprevisível for o texto, maior será seu grau de informatividade. 

Situcionalidade

No contexto textual, a situcionalidade diz respeito à relevância e/ou no texto. É ainda a adequação do texto á situação sócio comunicativa  Ou seja, todo texto é produzido num determinado fim. Esse momento em que é descrito o seu objetivo, é que constitui, entre outros elementos, a situação (contexto).