segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

INFORMATIVIDADE E SITUACIONALIDADE

Este artigo trata sobre a informatividade e a situacionalidade, destacando a importância desses fatores dentro de um texto.


“O essencial desse principio é postular que num texto deve ser possível distinguir entre o que ele quer transmitir e o que é possível extrair dele, e o que não é pretendido.Ser informativo significa, pois, ser capaz de dirimir incertezas.” (MARCUSCHI,2009,pg 128)

Informatividade
É a medida na qual as ocorrências de um texto são esperadas ou não, conhecidas ou não,pelo receptor. Um discurso menos previsível tem mais informatividade. Sua recepção é mais trabalhosa, porém mais interessante,envolvente. O excesso de informatividade pode ser rejeitado pelo receptor, que não poderá processá-lo. O ideal é que o texto se mantenha num nível mediano de informatividade, que fale de informações que tragam novidades, mas que venham ligadas a dados conhecidos.

“A situacionalidade não só serve para interpretar e relacionar o texto ao seu contexto interpretativo,mas também para orientar a própria produção.” (MARCUSCHI,2009,pg 128)

Situacionalidade
É a adequação do texto a uma situação comunicativa,ao contexto. Note-se que a situação orienta o sentido do discurso, tanto na sua produção como na sua interpretação.
Por isso, muitas vezes, menos coeso e, aparentemente, menos claro pode funcionar melhor em determinadas situações do que outro de configuração mais completa. É importante notar que a situação comunicativa interfere na produção do texto, assim como este tem reflexos sobre toda a situação, já que o texto não é um simples reflexo do mundo real. O homem serve de mediador, com suas crenças e idéias, recriando a situação. O mesmo objeto é descrito por duas pessoas distintamente, pois elas o encaram de modo diverso.

O texto abaixo, não segue o padrão ortográfico da língua portuguesa, no entanto não podemos julgar dessa maneira,pois o tipo de escrita encontra um ambiente para ser aceito: a internet. Em um momento informal, uma conversa entre amigos, por exemplo.

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Modalização da Linguagem.

FACULDADE DE SÃO VICENTE – UNIBR
Pedagogia – 2º Semestre B Redação e Produção Textual Professor Hélio Rodrigues Júnior
Cibele Pereira Soares Cardoso, Crislaine Santana de Carvalho, Gilva Nunes de Araújo, Renata Helena Fajardo Lemos, Tathiany Priscilla dos Santos Ximenis, e Vanessa Gonçalves Lustosa. MODALIZAÇÃO

INTRODUÇÃO
Este trabalho trata sobre a Modalização da linguagem. Baseada em uma entrevista de Rubem Alves.
Modalização é o fenômeno pelo qual o sujeito expressa sua adesão ao texto. Através da modalização é possível perceber qual a atitude do locutor na defesa do que pretende. Assim, é possível perceber se ele crê no que diz, se atenua ou impõe algo que diz. Há dois tipos básicosde modalizadores:1.Modalidades Epistêmicas: referem-se ao eixo do saber [certeza/probabilidade], crê - eu acho,é possível. Provavelmente virei, Saber- eu sei, é certo, Viajarei com certeza.2.Modalidades Deônticas: referem-se ao eixo da conduta .[obrigatoriedade/permissibilidade] .Proibido: não se deve estacionar na faixa amarela. .Obrigatório: você precisasse alimentar melhor.

METODOLOGIA
Foi realizado na Escola Emilio Justo Vila Progresso, com alunos entre 9 e 10 anos e idade que estão no 3º ano do Ensino Fundamental I, no dia 10 de outubro de 2013. A aula teve as seguintes etapas: 1. Na leitura do texto utilizamos fantoches para ilustrar melhor o entendimento. 2. Explicamos sobre a modalização da linguagem. 3. Os alunos reescreveramo texto na forma correta. 4. Comparamos os dois textos. 5. Solicitamos a criação de uma redação,onde eles modalizassem o texto.

GRÁFICO



ANÁLISES
Texto 1 Texto 2




De acordo com os critério de avaliação do saresp para o ensino fundamental I.
Texto 1: Atendeu a proposta e produziu um texto modalizado.
Texto 2: Não atendeu a proposta e demonstrou domínio insuficiente da leitura e escrita.

CONCLUSÃO
Observamos com a nossa aula e concluímos que a forma “lúdica” é o meio mais fácil de aprendizagem para as crianças. Pois à maioria deles conseguiram atingir á proposta pedagógica do saresp. E considerando um tema tão complexo para a faixa etária deles, através do lúdico conseguimos almejar o objetivo.
BIBLIOGRAFIA
http://www.youtube.com/watch?v=ouFqxPYA8lg
http://www.dicionarioinformal.com.br/modalização/
http://demogidascruzes.edunet.sp.gov.br/LP/Trava

Modalização da linguagem




Segundo Castilho;Castilho os advérbios se subdividem em modalizadores epistêmicos,deônticos e afetivos .Epistêmico expressa uma
avaliação sobre o valor de verdade e as condições de verdade da proposição,são subdivididos em três tipos:assertativo afirmativo e não deixa margens para dúvidas,indica que o falante que o falante considera verdadeiro o conteúdo da proposição e o apresenta como uma afirmação (realmente, com certeza etc);Assertativo negativo , em que o falante considera verdadeiro o conteúdo da proposição e o apresenta como uma negação (de jeito nenhum, de forma alguma etc).
Os modalizadores deônticos são usados pelo falante para expressar que o conteúdo de P é apresentado como um dever ou Os modalizadores deônticos são usados pelo falante para expressar que o conteúdo de P é Os modalizadores deônticos são usados pelo falante para expressar que o conteúdo de P é apresentado como um dever ou obrigação(obrigatoriamente,necessariamente,etc).Já os modalizadores afetivos conforme Castilho explica são subdivididos em subjetivos,que expressam predicação dupla:a do falante em face de P e da própria proposição (felizmente,curiosamente,etc),e intersubjetivos,que expressam uma predicação simples,assumida pelo falante em face de seu interlectutor,a propósito de "P(honestamente,sinceramente,etc).

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

A Intencionalidade e aceitabilidade no texto.


AULA 2 | Intencionalidade x Aceitabilidade |

iIntencionalidade
[...] o produtor de um texto tem, necessariamente, determinados objetivos ou propósitos, que vão desde a simples intenção de estabalecer ou manter o contato com o receptor até a de levá-lo a partilhar de opniões ou a agir ou comportar-se de determinada maneira. Assim, a intencionalidade refere-se ao modo como os emissores usam textos para perseguir e realizar suasintenções, produzindo, para tanto, textos adequados à obtenção dos efeitos desejados. É por esta razão que o emissor procura, de modo geral, construir seu texto de modo coerente e dar pistas ao receptor que lhe permitam constituir o sentido desejado. [...]

A intencinalidade tem relação estrita com o que se tem chamado deargumentatividade. Se aceitarmos como verdade que não existem textosneutros, que há sempre alguma intenção ou objetivo da parte de quem produz um texto, e que este não é jamais uma “cópia” do mundo real, pois o mundo é recriado no texto através da mediação de nossas crenças, convicções, perspectivas e propósitos, então somos obrigados a admitir que existe sempre uma argumentativiade subjacente ao uso da linguagem.

iAceitabilidade
aceitabilidade constitui a contraparte da intencionalidade. [...] quando duas pessoas interagem por meio da linguagem, elas se esforçam por fazer-se compreender e procuram calcular o sentido do texto do(s) interlocutor(es), partindo das pistas que ele contém e ativando seu conhecimento de mundo, da situação, etc. Assim, mesmo que um texto não se apresente, à primeira vista, como perfeitamente coerente, [...] o receptor vai tentar estabelecer a sua coerência, dando-lhe a interpretação que lhe pareça cabível, [...].

[KOCK, Ingedore Grunfeld Villaça & TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Intencionalidade e aceitabilidade. In: A coerência textual. 17 ed. São Paulo: Contexto, 2007.]

aceitabilidade é a contraparte da intencionalidade, ou seja, o autor ao produzir um enunciado (texto) tem uma intenção ou objetivo provável com o leitor, e o leitor, por sua vez, esforça-se (intuitivamente) para compreender e entender o enunciado.

trabalho apresentado sobre a intencionalidade e aceitabilidade no texto



segunda-feira, 28 de outubro de 2013

AS VARIAÇÕES LINGUÍSTICAS X NORMA CULTA

Variação linguística esteve presente em todo o momento da formaçao e estruturação de nossa língua, ao retornarmos à lingua-mãe, o latim, percebemos que desde então até os dias atuais, tivemos mudanças renovadora da lingua.
A linguística atual revela que uma lingua não é homogênea e deve ser entendida justamente pelo que caracteriza
o homem, a diversidade e a possibilidade de mudanças.
É preciso compreender que tais mudanças, como se pensava no início, não se encerrava somente no tempo, mas tambêm se manifestavam no espaço, nas camadas sociais e nas representações estilísticas.
Norma culta, é o nível de formalidade que determina qual variante da língua devemos usar para nos expressar
ela surgiu para disponibilizar respostas para dúvidas corriqueiras referentes ao português do Brasil.
A norma culta representa o conjunto das práticas linguísticas e dos modelos de uso encontrados em textos formais,
especialmente na modalidade escrita e que, justamente por pertencerem à esfera do uso variam de um autor para outro.
Ela comporta dois padrões: o formal e o coloquial.
O formal- É o modelo culto utilizado na escrita, que segue rigidamente as regras gramaticais
O Padrão Coloquial- É a versão oral da lingua culta e, por ser mais livre e espontânea, tem um pouco mais de liberdade e está menos presa à rigidez das regras gramaticais.