quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Modalização da Linguagem.

FACULDADE DE SÃO VICENTE – UNIBR
Pedagogia – 2º Semestre B Redação e Produção Textual Professor Hélio Rodrigues Júnior
Cibele Pereira Soares Cardoso, Crislaine Santana de Carvalho, Gilva Nunes de Araújo, Renata Helena Fajardo Lemos, Tathiany Priscilla dos Santos Ximenis, e Vanessa Gonçalves Lustosa. MODALIZAÇÃO

INTRODUÇÃO
Este trabalho trata sobre a Modalização da linguagem. Baseada em uma entrevista de Rubem Alves.
Modalização é o fenômeno pelo qual o sujeito expressa sua adesão ao texto. Através da modalização é possível perceber qual a atitude do locutor na defesa do que pretende. Assim, é possível perceber se ele crê no que diz, se atenua ou impõe algo que diz. Há dois tipos básicosde modalizadores:1.Modalidades Epistêmicas: referem-se ao eixo do saber [certeza/probabilidade], crê - eu acho,é possível. Provavelmente virei, Saber- eu sei, é certo, Viajarei com certeza.2.Modalidades Deônticas: referem-se ao eixo da conduta .[obrigatoriedade/permissibilidade] .Proibido: não se deve estacionar na faixa amarela. .Obrigatório: você precisasse alimentar melhor.

METODOLOGIA
Foi realizado na Escola Emilio Justo Vila Progresso, com alunos entre 9 e 10 anos e idade que estão no 3º ano do Ensino Fundamental I, no dia 10 de outubro de 2013. A aula teve as seguintes etapas: 1. Na leitura do texto utilizamos fantoches para ilustrar melhor o entendimento. 2. Explicamos sobre a modalização da linguagem. 3. Os alunos reescreveramo texto na forma correta. 4. Comparamos os dois textos. 5. Solicitamos a criação de uma redação,onde eles modalizassem o texto.

GRÁFICO



ANÁLISES
Texto 1 Texto 2




De acordo com os critério de avaliação do saresp para o ensino fundamental I.
Texto 1: Atendeu a proposta e produziu um texto modalizado.
Texto 2: Não atendeu a proposta e demonstrou domínio insuficiente da leitura e escrita.

CONCLUSÃO
Observamos com a nossa aula e concluímos que a forma “lúdica” é o meio mais fácil de aprendizagem para as crianças. Pois à maioria deles conseguiram atingir á proposta pedagógica do saresp. E considerando um tema tão complexo para a faixa etária deles, através do lúdico conseguimos almejar o objetivo.
BIBLIOGRAFIA
http://www.youtube.com/watch?v=ouFqxPYA8lg
http://www.dicionarioinformal.com.br/modalização/
http://demogidascruzes.edunet.sp.gov.br/LP/Trava

Modalização da linguagem




Segundo Castilho;Castilho os advérbios se subdividem em modalizadores epistêmicos,deônticos e afetivos .Epistêmico expressa uma
avaliação sobre o valor de verdade e as condições de verdade da proposição,são subdivididos em três tipos:assertativo afirmativo e não deixa margens para dúvidas,indica que o falante que o falante considera verdadeiro o conteúdo da proposição e o apresenta como uma afirmação (realmente, com certeza etc);Assertativo negativo , em que o falante considera verdadeiro o conteúdo da proposição e o apresenta como uma negação (de jeito nenhum, de forma alguma etc).
Os modalizadores deônticos são usados pelo falante para expressar que o conteúdo de P é apresentado como um dever ou Os modalizadores deônticos são usados pelo falante para expressar que o conteúdo de P é Os modalizadores deônticos são usados pelo falante para expressar que o conteúdo de P é apresentado como um dever ou obrigação(obrigatoriamente,necessariamente,etc).Já os modalizadores afetivos conforme Castilho explica são subdivididos em subjetivos,que expressam predicação dupla:a do falante em face de P e da própria proposição (felizmente,curiosamente,etc),e intersubjetivos,que expressam uma predicação simples,assumida pelo falante em face de seu interlectutor,a propósito de "P(honestamente,sinceramente,etc).

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

A Intencionalidade e aceitabilidade no texto.


AULA 2 | Intencionalidade x Aceitabilidade |

iIntencionalidade
[...] o produtor de um texto tem, necessariamente, determinados objetivos ou propósitos, que vão desde a simples intenção de estabalecer ou manter o contato com o receptor até a de levá-lo a partilhar de opniões ou a agir ou comportar-se de determinada maneira. Assim, a intencionalidade refere-se ao modo como os emissores usam textos para perseguir e realizar suasintenções, produzindo, para tanto, textos adequados à obtenção dos efeitos desejados. É por esta razão que o emissor procura, de modo geral, construir seu texto de modo coerente e dar pistas ao receptor que lhe permitam constituir o sentido desejado. [...]

A intencinalidade tem relação estrita com o que se tem chamado deargumentatividade. Se aceitarmos como verdade que não existem textosneutros, que há sempre alguma intenção ou objetivo da parte de quem produz um texto, e que este não é jamais uma “cópia” do mundo real, pois o mundo é recriado no texto através da mediação de nossas crenças, convicções, perspectivas e propósitos, então somos obrigados a admitir que existe sempre uma argumentativiade subjacente ao uso da linguagem.

iAceitabilidade
aceitabilidade constitui a contraparte da intencionalidade. [...] quando duas pessoas interagem por meio da linguagem, elas se esforçam por fazer-se compreender e procuram calcular o sentido do texto do(s) interlocutor(es), partindo das pistas que ele contém e ativando seu conhecimento de mundo, da situação, etc. Assim, mesmo que um texto não se apresente, à primeira vista, como perfeitamente coerente, [...] o receptor vai tentar estabelecer a sua coerência, dando-lhe a interpretação que lhe pareça cabível, [...].

[KOCK, Ingedore Grunfeld Villaça & TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Intencionalidade e aceitabilidade. In: A coerência textual. 17 ed. São Paulo: Contexto, 2007.]

aceitabilidade é a contraparte da intencionalidade, ou seja, o autor ao produzir um enunciado (texto) tem uma intenção ou objetivo provável com o leitor, e o leitor, por sua vez, esforça-se (intuitivamente) para compreender e entender o enunciado.

trabalho apresentado sobre a intencionalidade e aceitabilidade no texto